“O jornal também faz companhia”
Nasceu e cresceu numa aldeia para os lados da Guarda, num ambiente e num tempo em que nem todos tinham acesso à escola e aos livros. Mas, Manuel António Pinto sempre teve sede do conhecimento e a curiosidade faz com que, ainda hoje, com 93 anos, sinta necessidade de se manter informado.
Depois de uma vida profissional como militar, Manuel António Pinto, faz questão de ler o Diário de Coimbra todos os dias. «Todos os dias, procuro ler o jornal, porque me interessa ler, tenho necessidade de ler, porque entendo que a leitura me faz bem», adianta.
E o que lhe desperta mais interesse? São «as primeiras páginas do jornal», ou seja, a informação relativa a Coimbra, adianta, destacando também as páginas de opinião e do Fala ao Leitor e, nesta secção em especial, emocionou-se, muito recentemente, com um artigo de Massano Cardoso. «Fez-me chorar», confessa.
«Para mim, Coimbra foi sempre uma cidade de sonho», conta Manuel António Pinto, recordando que, por cá chegou, em 1979, com 47 anos, no âmbito da sua atividade profissional, e também certo que era a cidade certa para a formação académica das filhas. Enquanto estava no quartel, recorda-se de passar pela biblioteca e ler os títulos e algumas notícias que lhe despertavam mais atenção, mas foi quando se reformou que começou a assinar o Diário de Coimbra.
«O jornal já me fazia falta. Interessava-me saber e entendia que o jornal me fazia bem», conta. Em resumo: «o jornal também faz companhia».