Cultura, tradição e ciência nos Mercadinhos da Margem Esquerda

Já alguma vez viu um forno solar em pleno funcionamento? Se der um "saltinho" à Alameda do UC Exploratório ainda vai a tempo de provar as bolachas de mel que a equipa do DBee Mel e Pólen em parceria com a Casa do Sal prepararam durante a manhã, quando as nuvens ainda permitiam que o sol brilhasse e aquecesse este forno ecológico.

Estas é apenas uma das particularidades da primeira edição de 2025 dos Mercadinhos da Margem Esquerda, que, a partir de agora, aos segundos domingos de cada mês proporciona aos visitantes um conjunto variados de produtos. Das frutas e produtos hortícolas frescos de época, de produção biológica certificada, passando pelos microvegetais de anis e mostarda, entre outros, ou pelos cogumelos shiitake produzidos em serradura de carvalho no Fungi Lab do UC Exploratório. Não falta o sal da Figueira da Foz, flores, catos e suculentas, pão de massa mãe, feito com farinhas locais e moídas em mó de pedra, mel premiado da Lousã, produtos regionais, como pera passa ou queijo DOP Serra da Estrela, entre tantas outras iguarias.

Como adiantou ao Diário de Coimbra, Paulo Trincão, diretor do UC Exploratório, são cerca de 30 os produtores presentes no Mercadinho, onde o que se pretende é que «as pessoas encontrem coisas que não encontram em outro lado».

«Não é um mercadinho para concorrer com ninguém é um mercadinho de educação, de cultura e de ciência», acrescentou Paulo Trincão, salientando que os Mercadinhos da Margem Esquerda - iniciativa do UC Exploratório, em parceria com a União de Freguesias de Santa Clara e Castelo de Viegas, o Gabinete para o Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Coimbra e a Coimbra Mais Futuro - são também um evento que promovem «a realidade local e a sustentabilidade ambiental das cidades».

Por ali, não falta uma oficina de bolachas com Filipa Ramos, bem junto ao foguetão.

Leia a reportagem amanhã na edição do Diário de Coimbra