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Diplomatas europeus rejeitam exclusão de Kiev de decisões sobre conflito

Os chefes das diplomacias espanhola, alemã e francesa garantiram hoje que qualquer decisão sobre a Ucrânia envolverá sempre Kiev e os europeus depois dos líderes dos EUA e da Rússia acordarem sobre negociações “imediatas” sobre o conflito.

“Não haverá uma paz justa e duradoura na Ucrânia sem a participação dos europeus”, declarou, em Paris, o francês Jean-Noël Barrot, enquanto a alemã Annalena Baerbock e o espanhol José Manuel Albares Bueno deixaram claro que "nenhuma decisão sobre a Ucrânia pode ser tomada sem a Ucrânia”.

“Estamos a falar de um país soberano com um governo democraticamente eleito. Além disso, nada que afete a segurança europeia - e a agressão da Rússia à Ucrânia ameaça diretamente a segurança europeia - pode ser decidido sem a Europa”, afirmou Albares Bueno.

Também nas declarações antes de uma reunião em Paris sobre defesa europeia e a Ucrânia, com a participação de representantes da França, Alemanha, Polónia, Espanha, Itália, Reino Unido e Ucrânia, Annalena Baerbock fez eco da obrigatoriedade de envolver Kiev nas decisões e apelou para uma Europa unida.

O ministro polaco Radoslaw Sikorskia insistiu na necessidade de reforçar o apoio à Ucrânia e defendeu uma “estreita cooperação transatlântica”.

A reunião em Paris teve como pano de fundo uma conversa telefónica de mais de uma hora entre os presidentes norte-americano e russo, que concordaram, segundo a presidência dos Estados Unidos, em iniciar negociações “imediatas” para pôr fim ao conflito na Ucrânia, que este mês completa o seu terceiro ano.

“Abandonar a Ucrânia, forçando-a a capitular, seria consagrar definitivamente a lei do mais forte e estender um convite a todos os déspotas e tiranos do planeta para invadirem impunemente os seus vizinhos”, reagiu o ministro francês Jean-Noël Barrot.

Ao mesmo tempo, em Bruxelas, o secretário de Estado da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, definiu claramente as linhas vermelhas de Donald Trump sobre a NATO e a Ucrânia.

O responsável considerou “irrealista” a possibilidade de a Ucrânia regressar às fronteiras anteriores a 2014, o que inclui a Crimeia. De igual modo, afirmou que a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica após as negociações de paz “não é realista”.

Fevereiro 12, 2025 . 20:19

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