Entregues prémios do Concurso de Fotografia da Figueira da Foz

Numa celebração dos olhares que melhor captaram a essência dos edifícios com história da cidade, a Câmara Municipal levou ontem a efeito, no Quartel da Imagem, a cerimónia de entrega de prémios do VII Concurso de Fotografia da Figueira da Foz. A fotografia de Rui Miguel Santos, onde se vislumbrava o Farol do Cabo Mondego em harmonia com a serra e o mar, foi a vencedora da edição deste ano. Já José Luís de Sousa e Cristina Lopes Pessoa receberam menções honrosas.

O júri - composto pelo vereador Ricardo Silva, em representação do executivo municipal, por Teresa Folhadela, diretora do Departamento de Cultura e Turismo, e pelo fotógrafo Pedro Agostinho Cruz - foi unânime ao selecionar as imagens que se destacaram entre as 173 fotografias a concurso. «Foi um desafio interessante», afirmou Pedro Agostinho Cruz.

Para o fotógrafo figueirense esta iniciativa foi uma forma de «abrir novas perspetivas» sobre a cidade e, de alguma forma, «colocar a Figueira a gostar dela própria», enaltecendo o património natural e edificado em todo o concelho.

«A Figueira, pela história na fotografia que tem, precisa dar um salto. Dar passos pequenos, mas sustentados», sublinhou por sua vez José Luís de Sousa. Distinguido com uma menção honrosa pela técnica aplicada ao captar a Capela de Santo Amaro, na Serra da Boa Viagem, sob uma espiral de estrelas, este entusiasta deixou a sugestão para que em próximas edições o concurso sirva para contar uma história.

«Tendo a Figueira tanta coisa para fotografar, cada pessoa poderia apresentar um conjunto de fotos sob um tema que tivesse a identidade da cidade», esclareceu justificando que «faz mais sentido para promover o concelho».

Por seu turno, Cristina Lopes Pessoa viu a sua fotografia ser distinguida pelo enquadramento tirado pela sua lente. «Eu sou amadora, mas gosto muito de fotografar a Figueira.

Confesso que gosto mais de captar a natureza, porém foi uma forma de fazer algo diferente», comentou sobre a imagem que também mereceu uma menção honrosa pelo contraste das cores e linhas entre um edifício histórico e um edifício moderno, situados no Bairro Novo.

Entretanto, de referir que no âmbito do concurso de fotografia, o município promoveu ainda, durante a manhã de ontem, uma oficina de “Introdução de Identificação de Processos Fotográficos”.

Esta teve como objetivo permitir que os seus participantes descobrissem os diferentes processos utilizados ao longo do tempo, aprendessem a identificá-los e percebessem as suas histórias.