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Moradores da Solum contra colocação de ecoponto em frente a esplanada
Os ânimos têm estado exaltados na Solum, devido à colocação de um ecoponto a escassos metros da esplanada do Café Ti Gena, na Avenida Elísio de Moura, junto à rotunda Artur Paredes. Um grupo de moradores do prédio e clientes daquele espaços comercial está revoltado com a decisão de colocar naquele espaço os quatro contentores (um deles de lixo orgânico), quando, dizem, nas proximidades, haveria alternativas.
Adília Cunha, Luís Gomes, Maria Beatriz, Maria dos Anjos e Rui Cunha (proprietário do café) são alguns dos nomes que não se conformam com a colocação do ecoponto, alegando que até pode estar em causa a saúde pública. Desde os insetos aos cheiros e até à questão da segurança, vários são os argumentos que utilizam para manifestar o descontentamento
«É uma aberração», adiantam, esclarecendo que foram enviadas reclamações para a Câmara Municipal, Metro Mondego e Administração Regional de Saúde. «Estamos numa zona de confluência, os gases acumulam-se e dá-se o efeito de estufa», explica uma das moradoras.
A Infraestruturas de Portugal (IP) confirmou o «incidente» de terça-feira (dia de colocação do primeiro contentor) na rotunda Artur Paredes, mas não adiantou mais pormenores.
«Quanto à localização do ecoponto, a instalação é previamente definida pelas entidades responsáveis e coordenada com as infraestruturas existentes», refere, lembrando que «o projeto de execução desta empreitada foi aprovado pela Câmara Municipal de Coimbra em 2019, já com os ajustamentos por esta definidos nomeadamente a localização dos ecopontos, cuja instalação é uma questão de saúde pública».
O Diário de Coimbra está também a aguardar esclarecimento por parte da Câmara Municipal.
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