Peluches “curaram” o coração de mais de 120 crianças no Pediátrico
“Peluches que curam corações” nasceu de uma vontade Cristóvão Rocha de poder «ajudar as crianças de alguma forma». O empresário de Coimbra rapidamente juntou mais alguns colegas do grupo Mais Negócio de Coimbra e conseguiram angariar fundos para concretizar a iniciativa que aconteceu no passado dia 11 de fevereiro com a entrega do Hospital Pediátrico de Coimbra.
«Foi maravilhoso ver a cara das crianças e até dos pais quando receberam o peluche», explicou o mentor da iniciativa, em conversa com o Diário de Coimbra.
Podia ter sido uma entrega banal dos peluches, mas o grupo quis fazer diferente e até algo mais especial. Com a ajuda de duas histórias, também elas escritas por Cristóvão Rocha, as cerca de 24 crianças que estavam no serviço de Internamento naquela manhã puderam conhecer a história do “Coelhinho Corajosa” e o “Milagre dos bichinhos de Peluche”.
«São histórias de amor, esperança e superação para as crianças», realçou. Depois de ser lida a história, as crianças receberam o seu peluche “mágico”, uma mochila, um livro para pintar e lápis.
«São histórias de amor, esperança e superação para as crianças»
No total, o grupo de empresários conseguiu entregar mais de 120 “kits” de “Peluches que curam corações”.
«São iniciativas como estas que têm um impacto gigante para quem cá está, para quem está internado, para quem está privado de certa forma da sua vida lá fora e tem que estar aqui para receber os cuidados de saúde necessários», afirmou Paula Cordeiro, coordenadora da Equipa de Educação do Hospital Pediátrico da ULS de Coimbra.
Associação já está nos planos do grupo de negócios
A iniciativa «correu tão bem» que a ideia de entregar peluches a crianças internadas será replicada noutros hospitais do país. «Depois de saberem da nossa iniciativa já tivemos colegas do Norte a querer que levemos os peluches ao Hospital Pediátrico de Coimbra», adiantou Mariana Marques, também mentora da iniciativa.
«A nossa ideia agora é conseguirmos fazer isto várias vezes ao ano consoante a disponibilidade das instituições também», acrescentou.
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