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José Pedro Adelino: Ler o Diário “tornou-se uma tradição”
São 53 anos de assinante que José Pedro Adelino partilha com o nosso jornal, mas são muitos mais que o ligam ao Diário de Coimbra, jornal predileto do pai. «Desde os meus 6 ou 7 anos que me lembro de ler o vosso jornal», refere.
Fez o ciclo no Museu dos Bichos enquanto a Escola de Brotero era construída, local onde mais tarde tirou o curso de comercial. Ingressou, depois, numa carreira militar que o levou a Lourenço Marques (Moçambique), aquando da Guerra do Ultramar, onde relata duas memórias felizes. «Em 1968 vi a inauguração do Estádio da Machava [antigo Estádio Salazar]. Vi o Pelé e o Eusébio e vários jogadores da altura» conta-nos, continuando, «uns dias depois estava no Café Scala e encontrei os jogadores da Académica», tendo um momento de felicidade longe de casa graças à sua “amada”.
Quando voltou para Portugal, passou a viver em Coimbra e esteve presente na construção da Torre do Arnado, um dos marcos arquitetónico em Coimbra.
Depois de casado, e do falecimento do seu pai, torna-se assinante do Diário de Coimbra, que o acompanha todos os dias. «Leio tudo, todos os dias. Gosto de ler, estou entretido», afirma.
Depois da reforma desenvolveu uma paixão pelo arquivo. Desde pequenos artigos da Mealhada, a grandes reportagens, tudo o que lhe interessa acaba guardado e “encadernado”. De entre os seus recortes, porém, existe um grande destaque para a Académica, clube que sempre acompanhou e que até já o fez sair no jornal. «Às vezes apareço nas fotografias, é muito bom, fico feliz por me ver ali no jornal».
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