
Assembleia Municipal quer gabinete da associação de apoio à vítima
A Assembleia Municipal da Guarda aprovou, hoje, uma moção defendendo a criação de um gabinete da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) por ser o único distrito do país onde essa resposta não existe. Apresentada pelo PS, a proposta foi aprovada por unanimidade, com 68 votos a favor.
O documento foi lido pela deputada Manuela Fernandes e sustenta que a criação um gabinete da APAV é «uma resposta concreta e eficaz para oferecer apoio imediato, bem como para contribuir para a prevenção e combate a crimes de violência no nosso território». A socialista lembrou que a rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica tem atualmente «uma cobertura de 95% do território, sendo o distrito da Guarda o único que não tem uma resposta de emergência, designadamente uma casa abrigo, para apoiar vítimas de crime e outras situações de violência».
José Valbom, líder da bancada do movimento Pela Guarda, concordou com a moção e adiantou que o presidente da Câmara, Sérgio Costa, «já solicitou à Comunidade Intermunicipal Região das Beiras e Serra da Estrela [CIMBSE] para fazer um gabinete de apoio à vítima intermunicipal».
Luciano Calheiros (PSD) considerou que «é preciso reclamar» a criação de um gabinete de apoio à vítima porque esse serviço já funciona em «muitos concelhos que não têm sequer a notoriedade que nós temos, porque somos uma cidade capital de distrito».