
Deixar o Metrobus fora da Universidade “é um sinal de falta de respeito” e “pensar pequenino”
Nos 735 anos da Universidade de Coimbra, o reitor Amílcar Falcão fala sobre a sua visão para a instituição, sobre a cidade e sobre o ensino superior
A Universidade de Coimbra assinala hoje 735 anos. Como define o estado atual da instituição?
Eu acho que a Universidade de Coimbra está com uma vitalidade como não se via há muito tempo. Isso é expresso, quer ao nível da gestão financeira, quer ao nível da produção científica, quer na qualidade do ensino. Eu creio que na investigação que fazemos, na inovação também, estamos muito fortes em muitas áreas distintas da missão da Universidade e, claramente, melhores do que estávamos há seis anos. Como no anterior reitorado também, melhorou muito, temos vindo a crescer. Eu diria que a Universidade de Coimbra acordou para uma era mais moderna, talvez com o reitor Seabra Santos e daí para cá tem vindo a acelerar e a ultrapassar bastantes obstáculos, uma vez que a Universidade de Coimbra, em certo momento, não teve consciência de que o mundo tinha mudado, ou teve pouca consciência, mas penso que - eu diria que com os últimos três reitores, incluindo eu - acelerámos muito e há muitos indicadores que provam isso.
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