
"O verdadeiro artista" recebeu Prémio Universidade de Coimbra ao som de "Bamos lá, Cambada"
«Eu cá fui lutando pela livre gargalhada. Acho que valeu a pena». Quem o diz é o Herman José, Prémio Universidade de Coimbra 2025, que recebeu o galardão na Sala dos Capelos, nada mais, nada menos do que ao som de "Bamos Lá, cambada" tocado pela Charamela da Universidade.
Na perspetiva de Herman José, «ser homenageado por uma instituição que tanto lutou pelo “open space intelectual”» fá-lo sentir «que todos os esforços valeram a pena».
«Afinal, se há uma coisa que as adversidades nos ensinam é que rir é ainda uma das melhores formas de lutar contra a submissão e os novos ventos fortes que sopram de estibordo e do extremo estibordo - também conhecido por extrema direita - precisam, mais do que nunca, que elevemos as nossas vozes a bombordo com ou sem almirantes ao leme, nunca permitindo que levantem o ferro desta maravilhosa baía a que estamos atracados desde abril de 1974, chamada democracia», sublinhou perante uma plateia rendida.
Na sessão solene do 735.º aniversário da UC, o reitor da UC, Amílcar Falcão, salientou que o que humorista e apresentador de televisão, «deu à nação supera muito em muito aquilo que o cidadão comum consegue dar».
«Creio estar a ser justo se disser que o percurso de vida do nosso premiado é uma fonte de inspiração para todos nós e para as gerações futuras», salientou.
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