Conferência JNation junta profissionais que desenvolvem software

O evento , que está agendada para os dias 27 e 28 de maio, no Convento São Francisco, vai abordar temas fundamentais para a indústria do software, como linguagens de programação (JAVA, JavaScript), Cloud & Infraestrutura, Machine Learning & Inteligência Artificial, Segurança e Metodologias de Desenvolvimento. «Teremos perto de 50 oradores, desde americanos, brasileiros, franceses, suecos, dinamarqueses, suíços, espanhóis. Serão mais de 20 nacionalidades diferentes», adiantou Roberto Cortez, da organização da JNation.
No primeiro dia terão lugar cinco “tracks”, enquanto o segundo dia será dedicado a “workshops” práticos. «O nosso objetivo é proporcionar aos participantes a oportunidade de aprender diretamente com especialistas experientes nestas áreas», declarou à agência Lusa Roberto Cortez, explicando que o evento terá essencialmente oradores estrangeiros, «porque grande parte da tecnologia não é feita em Portugal, que acaba por ser mais um consumidor de tecnologia do que propriamente criador». «Traremos os melhores criadores de tecnologia, para explicar como é que a tecnologia é utilizada. Teremos um orador bastante relevante, Josh Long, que vem dos Estados Unidos e que é uma pessoa que está muito ligada a uma tecnologia chamada ‘spring’, que está presente em mais de 70% do desenvolvimento em ‘JAVA’», destacou.
Maya Shavin, Daniel Madalitso Phiri, Olena Kutsenko, Thomas Vitale, Marcus Hellberg, Ricardo Ferreira, Eduardo Piairo, Chris Richardson, Atila Fascina, Alina Yurenko, Simon Ritter estão também entre as cinco dezenas de palestrantes.
De acordo com Roberto Cortez, este é um evento que tem crescido a cada edição, tornando-se uma referência nacional na área da tecnologia. «Começámos em 2018 com 400 pessoas e todos os anos temos vindo a crescer a nível de participantes. Há dois ou três anos que estamos com cerca de 1.300 participantes, que é o que esperamos este ano também, pois simplesmente não temos mais espaço para crescer», indicou.
A JNation decorre em Coimbra «para ficar a meio do caminho para todos», mas também para «descentralizar e não acontecer tudo no Porto ou em Lisboa», observou ainda o membro da organização.|