
Cristina Henriques lança “Oceano Sexto”
“Oceano Sexto” é o mais recente livro de Cristina Henriques, que, em 2025, assinala 29 anos dedicados à escrita e literatura. Ao folhear a obra, os leitores podem acompanhar a aventura de Castelo, sobrinho de um navegador, que lhe deixou um barco, onde estava guardado um mapa que assinalava uma ilha desconhecida e um novo oceano.
No balanço de quase três décadas dedicadas à vida literária e à publicação de artigos em jornais (como o Diário de Coimbra) e revistas, Cristina Henriques fala em anos «extremamente gratificantes», que exigiram «muito trabalho de pesquisa e de criação», na tentativa de «tentar fazer mais e melhor». “A receita para não ficar triste”, “A princesa de Coimbra”, “O Alva do sétimo dia”, “Escrito no Peito” (com prefácio de António Arnaut) ou “Flor dos Sonhos”, editado pela Casa dos Pobres, são alguma das obras que marcam a sua bibliografia.
O público infantil sempre teve um lugar especial na sua criação, mas quem conhece a obra de Cristina Henriques não tem dúvidas da diversidade de temas que pode abordar.
Para o futuro, a escritora idealiza o projeto de uma loja de guias turísticos e está já a preparar um romance cuja personagem principal será D. Afonso Henriques, 1.º Rei de Portugal.
Natural de Coimbra, Cristina Henriques, frequentou o Colégio Rainha Santa e a Escola Secundária de Avelar Brotero, tendo estudado História da Arte na Fundação Bissaya Barreto. Viveu durante um período na Alemanha, mas, atualmente, reparte o seu tempo entre Coimbra, Aveiro e Figueira da Foz.
Dos tempos de escola, Cristina Henriques recorda que, na disciplina de Português, sempre foi «incentivada a escrever». «Sou simples e não uso gravata, sou frontal, gosto da verdade e das balanças que equilibram as palavras e os desafios de sermos pessoas de nome completo», salienta a escritora, que está certa de que «ninguém nasce escritor». «Eu aprendi», salienta.
No momento do lançamento de mais uma obra literária, não se esquece de agradecer à bisavó, aos avós e aos pais.|