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DENSO regressa com arte pela “coesão territorial”

Municípios de Coimbra aglomerados em nova mostra cultural. As ações planeadas vão dar a conhecer artistas, e outros tópicos, da região até abril

A missão continua a mesma desde a sua primeira edição: mostrar a expressão artística e cultural dos municípios de Coimbra e ajudar na coesão territorial de toda a região. Com muitas atividades “fora da caixa” pensadas, a exposição “DENSO - III Mostra Cultural e Artística da Região de Coimbra” junta a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) e o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) num elaborado trabalho dentro do Centro Cultural Penedo da Saudade (CCPS).

Este ano serão 18 municípios participantes na exposição principal, com 17 a trabalhar em conjunto para oferecer uma programação “extra”, paralela ao que se pode encontrar diariamente no CCPS.

Cristina Faria é a diretora do centro cultural onde se encontra a mostra e explica que a adesão tem vindo a aumentar em cada edição, motivando a sua continuidade. «Há coisas que vão ficando de ano para ano, que chegam até a continuar fora da exposição», refere, enaltecendo o contributo desta amostra “restrita”.

A ideia inicial desenhada por Érica Castanheira, responsável pelo projeto, tornou-se uma realidade abraçada por toda a comunidade, e por to­dos os curiosos que visitam a cidade para conhecer os artistas que se “revelam” nesta iniciativa. “É importante ver que este projeto consegue criar raízes nas pessoas, que continuam a regressar”, indica.

Na edição deste ano serão mais de 21 entidades envolvidas, demonstrando uma «crescente aten­ção» de todos para que se possa crescer e chegar a públicos mais vastos. «DENSO consegue mostrar um programa ajustado à realidade e que concentra os municípios, criando uma ligação entre técnicos e artistas que aqui se encontram», enaltece a responsável, que destaca o trabalho conjunto como momento “extra” de coesão.

Para a CIM-RC, representada pela vice-presidente Helena Teodósio, este é um momento «enriquecedor da vida cultural da cidade», que consegue reunir em si uma celebração da «riqueza cultural de alguns municípios com menor densidade populacional». Sendo uma amostra da «herança definitória» de cada localidade, é, para Helena Teodósio, importante dar todo o destaque à preservação de «raízes culturais» que se devem manter para o futuro. Este desenvolvimento da iniciativa é uma «afirmação de Coimbra como região da cultura», um processo que a vice-presidente relembra ter começado em 2017. «Esta é uma celebração da alma artística», termina.

Potencialidade do IPC

Como espaço de valorização da arte, anexo ao Politécnico de Coimbra, o CCPS é vis­to como um posto que «desenvolve a sociedade», pois consegue dinamizar «uma cultura ativa», nas palavras de Jorge Conde, presidente do IPC. «Temos de ter em consideração o valor estrutural da arte na sociedade», valor este que conecta às valências e alunos do Instituro Politécnico de Coimbra: «o envolvimento dos nossos alunos é uma mais-valia».

Érica Castanheira defende que o potencial visto no IPC é muito forte, destacando a “DENSO” como um «ajuda à empregabilidade que envolve os alunos», descrevendo-a co­mo uma «teia que liga e mexe com toda a comunidade, começando na estudantil que está aqui tão perto».

A exposição pode visitar-se de terça-feira a domingo, das 14h00 às 20h00, no Centro Cultural Penedo da Saudade. Até dia 6 de abril existem, ainda, outras atividades paralelas.

Conversa com Cristina Faria

Março 6, 2025 . 08:50

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