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Lurdes Castanheira quer Unidade de Cuidados Paliativos em Góis

Provedora da Santa Casa da Misericórdia defendeu o aproveitamento do antigo Hospital Rosa Maria, que está desativado há várias décadas

Lurdes Castanheira quer transformar o antigo Hospital Rosa Maria (desativado há várias décadas e situado junto ao Centro de Saúde de Góis) numa Unidade de Cuidados Continuados ou numa Unidade de Cuidados Paliativos.

Esse desiderato foi partilhado com todos os presentes aquando da cerimónia da sua tomada de posse como provedora da Santa Casa da Misericórdia de Góis, que decorreu quinta-feira, no auditório da Casa da Cultura de Góis.

Para o efeito, a dirigente aproveitou as presenças de Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas e de Rui Sampaio, presidente da Câmara Municipal de Góis, para lhes pedir ajuda, no sentido desta infraestrutura vir a ser uma realidade no concelho.

«Gostávamos muito de manter as valências que temos, (ERPI, Centro de Dia e SAD), mas queríamos, nestes quatro anos, diversificar as nossas valências e para isso lanço um repto a quem nos puder ajudar, Dr. Manuel Lemos, Sr. Rui Sampaio», referiu a provedora, explicando que «poderíamos aproveitar um dos edifícios que está desabitado e a degradar-se e, que todos conhecem, o antigo Hospital Rosa Maria, que já funcionou em tempos em pleno, mas fruto de diversas contingências foi encerrado e desde aí está fechado».

A dirigente acredita que isso será efetivamente possível, «com a ajuda da CIM- Região de Coimbra e de fundos comunitários», reafirmando que dessa forma «poderíamos ter aqui em Góis, se não fosse uma resposta ao nível dos Cuidados Continuados, quem sabe uma Unidade de Cuidados Paliativos». Naturalmente, que, evidenciou, «teria que ser requalificado e ampliado, mas está bem situado, contíguo ao Centro de Saúde», sublinhando que «criaremos empregos, ajudaremos a fixar pessoas e se houver mais procura habitacional haverá mais investimento ao nível da habitação e até privados podem vir a investir no concelho».

A provedora aludiu ainda à valência de ERPI, lamentando o valor que cada utente, que não tenha apoio da Segurança Social, tem de pagar para estar nesta valência.

Dando a conhecer que esta resposta social tem uma capacidade para 49 utentes, 39 dos quais com acordo de cooperação, lamenta que «as 10 camas que estão ocupadas extra acordo, têm um preço muito elevado, se atentarmos às reformas dos portugueses e sobretudo dos que vivem em Góis».

Dessas 39 camas, oito, as designadas “vagas sociais, reservadas”, são geridas pelo Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra, acrescentou ainda.

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Março 10, 2025 . 08:00

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