
Repórteres Sem Fronteiras apelam à liberdade e segurança jornalística na Síria
Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediram ao Governo sírio que garanta a segurança dos jornalistas e o direito à informação sobre os massacres ocorridos na costa do Mediterrâneo, revelou a ONG através do seu ‘site’.
“O novo governo sírio deve proteger os jornalistas e garantir o direito do público a informações confiáveis. Os ataques à imprensa privam o público desse direito e tornam-no vulnerável à manipulação”, disse o chefe da delegação dos RSF no Médio Oriente, Jonathan Dagher.
De acordo com a organização, pelo menos cinco jornalistas foram alvejados e feridos enquanto cobriam confrontos entre as forças do Governo e fações leais ao presidente deposto Bashar al-Assad.
“Acusada de participar na violência contra civis, a nova administração responsabilizou ‘os remanescentes do antigo regime’ por ‘ataques sistemáticos a jornalistas’”, sendo que o Ministério da Informação prometeu tomar medidas legais para “garantir a liberdade do trabalho jornalístico e proteger os profissionais dos media”, refere a ONG.
Os RSF referem ainda o exemplo de um repórter da Al Jazeera, Riyad al-Hussein, baleado enquanto estava no banco do passageiro de um carro com um colega do mesmo meio de comunicação, ambos identificados com capacetes e coletes marcados com “Presse”.