Festival do arroz e da lampreia valoriza Montemor-o-Velho

Valorizar o que é nosso, as pessoas, o território, as nossas tradições e os nossos produtos», foi assim, que Fernando Ramos, presidente da Assembleia Municipal abriu a sessão de inauguração da 23.ª edição do Arroz e da Lampreia - Sabores do Campo e do Rio que o ponto de encontro privilegiado este e nos dois próximos fins-de-semana, em Montemor-o-Velho.

Depois do momento simbólico do corte da fita, protagonizado pelo presidente da Câmara Municipal, Emílio Torrão e pelo presidente da Assembleia Municipal, Fernando Ramos, que deu as boas-vindas a todos para visitar Montemor-o-Velho, Emílio Torrão abriu oficialmente o Festival, com um discurso carregado de palavras de elogio para com todos os montemorenses que, de uma forma ou de outra, «têm contribuído para valorizar o concelho».

Emílio Torrão, referindo que o Festival é também «a celebração da cultura e da identidade do concelho», começou por referir que o espaço onde hoje se realiza o festival «é uma montra do nosso concelho e, por todo o trabalho aqui realizado, quero dar os parabéns a todos os colaboradores», pela dedicação incansável em prol do que queremos para Montemor». Proferindo o discurso no stand da autarquia, Emílio Torrão confessou rever-se em todas as palavras que, no paineld e fundo, identificam o concelho, con destaque para resliência, progresso, audácia, autemticidade e superação, sem esquecer as que identificam o território.

Prosseguindo na mesma linha de pensamento, o autarca agradeceu a presença de todos os autarcas, referindo que «se queremos fazer lutar e fazer algo pelo nosso concelho, só o podemos fazer em parceria como os presidentes da junta».

As associações do concelho e os artesãos também não foram esquecidos, pois são eles «o pulsar da nossas tradições» e este festival é o resultado do trabalho de todos eles. Os artsãos a mostrar os seus saberes, alguns deles tradicionais e identitários do concelho e as associações, na divulgação da gastronomia, con destaque para as receitas com arroz carolino «o melhor do país», como referiu Emílio Torrão.

Depois dos discursos, a comitiva visitou todos os stands e ainda teve oportunidade de fazer uma degustação dos tradicionais sabores do concelho, numa cuidadosa apresentação por cada uma das tasquinhas, em representação de algumas associações locais e onde não faltou o arroz de lampreia, o arroz de feijão com enguias fritas, peixe do rio, caldeirada, arroz de cabidela, mas também a doçaria, como o arroz doce ou os tradicionais pastéis de Tentúgal.

Assim, até ao penúltimo fim-de-semana de março, a tenda, situada no Largo da Feira, está de portas abertas para receber os milhares de visitantes, seja para degustar as iguarias ou para conhecer o que de melhor se faz, além da animação.