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Faleceu o monsenhor Aurélio de Campos

Velório é hoje à tarde na Sé Nova onde amanhã é celebrada missa às 10h30

O padre Aurélio de Campos faleceu ontem aos 94 anos. Natural de Fajão, Pampilhosa da Serra, foi ordenado em 1956. Fez os seus estudos nos seminários da Figueira da Foz e de Coimbra e frequentou o curso do ano sabático na Universidade Pontifícia de Salamanca.

Serviu em diferentes paróquias na Diocese de Coimbra, como Pomares. Castanheira de Pera (onde fundou o Externando S. Domingos), S. Bartolomeu e Sé Nova. Foi vigário episcopal e reitor do Seminário Maior de Coimbra de 1998 a 2010, período durante o qual promoveu o restauro do órgão histórico e a construção da nova biblioteca teológica. É ainda autor do livro “Seminário de Coimbra – Subsídios para a sua História”, lançado em 2014.

Fora da diocese, foi, entre outros cargos, diretor do Secretariado Nacional da Educação Cristã (Lisboa) período durante o qual, entre outras iniciativas, renovou a Associação de Escolas Católicas.

Era ainda um adepto fervoroso da Académica/OAF, tendo sido mesmo membro do Conselho Consultivo das direcções  da Briosa entre 1987 e 2000 e entre 2002 e 2008.

Em agosto de 1999 foi nomeado cónego da Sé de Coimbra e em 2011 foi agraciado com a dignidade de capelão de Sua Santidade o Papa Bento XVI.

«Chegou a hora de nos despedirmos de um grande homem e uma ilustre figura do clero da Diocese de Coimbra. A sua dedicação na pastoral ao longo de anos revelou um espírito de proximidade, humanismo, empenho e dedicação às pessoas», referiu, ao nosso jornal Nuno Santos, atual Reitor do Seminário de Coimbra. «Nos últimos  anos dedicou toda a sua energia ao Seminário Maior de Coimbra enquanto Reitor. Tive o privilégio de o ter como meu Reitor e como amigo. Nestes últimos tempos foram muitas as horas em que falámos do seminário e das atuais obras. Sempre perguntava como vão as obras. Nesta hora, pedimos a Deus que o receba na última morada junto de Deus Trindade. Pessoas como o Cónego Aurélio não morrem, ficam connosco para sempre nesta ‘comunhão dos santos’. Façamos nossas as palavras do Hino da Liturgia das Horas que muitas vezes rezou: “Troquemos o instante pelo eterno, Sigamos o caminho de Jesus, A Primavera vem depois do Inverno; A alegria virá depois da cruz!”», disse ainda Nuno Santos.

O corpo encontrar-se-á na Igreja da Sé Nova, hoje, a partir das 16h00, onde amanhã, serão celebradas as Exéquias Fúnebres, às 10h30, findas as quais seguirá para a Igreja Matriz de Fajão, onde será celebrada missa de Corpo Presente, pelas 15h00, e finda a qual irá para o Cemitério de Fajão. Trata a Funerária JBarroca.

Março 17, 2025 . 08:30

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