
"O meu pai é o meu treinador"
"O meu pai é o meu treinador". Esta podia ser uma afirmação feita por Rodrigo Raquete que tem no pai Paulo o seu treinador. Ambos estão ao serviço da equipa sénior da Naval 1.º de Maio, sendo que Rodrigo é jogador e sub-capitão e o pai o treinador-adjunto (o tio é o treinador principal). O filho já estava na equipa quando o pai foi escolhido para dirigir o plantel e, por isso, não houve muito tempo para pensar como ia correr. Foi logo dado por adquirido que tudo ia correr bem. E corre. Dentro das quatro linhas não há cá lugar a diferenças e estão todos no mesmo nível. Exceto quando Rodrigo sofre uma entrada mais dura em que o coração do pai Paulo bate (naturalmente) mais depressa. Além disso, no plantel Rodrigo é Raquete para só para os colegas, para o pai é Rodrigo. Eventualmente já pode ter saído um «pai» ou um »filho», mas se aconteceu foi poucas vezes e nem se deu por isso.
Rodrigo sempre se habituou a ver o pai a jogar (fê-lo até aos 39 anos) e a ouvir os seus conselhos (começou a jogar na Naval com 4/5 anos), mas nunca imaginou que os conselhos e as chamadas de atenção viessem num contexto como o de agora. Ambos não sabem como vai ser o futuro, mas para já a experiência é positiva.
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