
Acusado de atear 23 fogos em apenas três meses
Um homem de 40 anos está acusado pelo Ministério Público (MP) por 23 crimes de incêndio, concretizados no concelho de Cantanhede em apenas três meses. O arguido, servente de pedreiro de profissão, atuou sempre entre as proximidades da sua área de residência, em Cadima, e o local de trabalho da sua companheira.
Os alegados crimes de que está indiciado pelo MP ocorreram entre 29 de abril de 2023 e 3 de agosto do mesmo ano, segundo o despacho de acusação de MP, estando o arguido atualmente com a medida de coação de permanência na habitação com recurso a vigilância eletrónica.
O “modus operandi” utilizado pelo arguido era sempre o mesmo, diz o MP, embora não se consiga perceber o que motivou este tipo de atuação. «De acordo com o plano previamente traçado de atear um fogo numa zona rural próximo da sua residência e o local de trabalho da sua companheira, o arguido deslocava-se de velocípede» e chegado ao local escolhido juntava «alguma caruma e folhas secas em redor de velas que acendia, com um isqueiro, com o propósito de a vela ir queimando, e quando alcançasse as carumas e folhas as incendiasse e, consequentemente, propagasse para o mato e árvores circundantes», revela a acusação.
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