HDFF amplia Hospital de Dia e cria convalescença

As obras de construção de uma Unidade de Convalescença, com capacidade para 20 camas, e a reformulação e ampliação do Hospital de Dia, do Hospital Distrital da Figueira da Foz, deverão arrancar, previsivelmente, dentro de cerca de dois meses, disse ontem Ana Raquel Santos, informando que nos próximos dias deverá ser adjudicada a obra, tendo em conta que a portaria de extensão de encargos foi publicada esta semana.

«Estamos a falar de um investimento global de 3,7 milhões de euros, tanto para a convalescença como para o Hospital de Dia», informou a presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSBM), ontem à margem das comemorações dos 53 anos do Hospital Distrital da Figueira da Foz.

Segundo a responsável, estas são as obras mais significativas para os próximos tempos, quer ao nível do volume de investimento, quer da sua importância e necessidade. Salientou, a propósito, que o Hospital de Dia está atualmente a funcionar «numa estrutura que já é exígua» para a prestação de cuidados, pelo que a ampliação vai ser significativa. «Esta é uma área na qual estamos muito empenhados porque, naturalmente que um hospital de cariz distrital, de proximidade, tem de ter um ambulatório muito forte», justificou a responsável.

Em jeito de balanço sobre um ano de funcionamento da ULSBM, que agrega, numa só estrutura presidida por Ana Raquel Santos, o HDFF e os cuidados de saúde primários dos municípios da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Soure, a presidente do Conselho de Administração fala de um ano positivo. «Vemos esta nova organização como uma grande oportunidade para o futuro, de forma a servir melhor as pessoas», afirmou, garantindo ter encontrado nos cuidados de saúde primários «pessoas que também partilham de uma elevada motivação para o serviço público». Ana Raquel Santos admite que «estruturalmente» foram encontradas algumas «deficiências» que, garantiu, vão ser resolvidas com recursos ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e em conjunto com as autarquias, o que se traduz em remodelações e ampliação nos cuidados de saúde primários de Montemor-o-Velho e Soure e novas construções na Figueira da Foz.