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Música e arte como “cura” para o mundo faz parte da proposta da Orquestra Clássica do Centro

Até julho, a associação vai dinamizar espetáculos e concertos que pretendem assinalar efemérides de grandes artistas e levar a música a vários pontos do país

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) apresentou ontem a programação de espetáculos e concertos para o primeiro semestre deste ano.
Os concertos apresentados fazem parte de uma linha de programação pensada a quatro anos (entre 2023 e 2026) com o tema central focado na Terra, estando sempre presente a «luta pelos Direitos Humanos, mas também pelos seres vivos», afirmou Emília Martins, presidente da OCC, na apresentação à comunicação social, que decorreu no Pavilhão Centro de Portugal, “sede” da orquestra.

Entre concertos de celebração de efemérides de artistas, Emília Martins destacou ainda algumas iniciativas paralelas desenvolvidas no âmbito do projeto de inclusão “Desconstrução” que integra crianças institucionalizadas.

Um dos concertos em destaque na programação será dedicado aos 500 anos do nascimento de Luís de Camões e dos 250 anos do nascimento do compositor João Domingos Bomtempo, designado por “Beethoven português” pelo maestro Sérgio Alapont.

O concerto, centrado no requiem do compositor, procura celebra João Domingos Bomtempo, «que tem uma dimensão criativa que é incrível de contemplar», notou o maestro.
«É um artista que não tem uma obra tão extensa como a de outros compositores e, talvez por isso, não tenha um justo reconhecimento», afirmou.

Este concerto vai decorrer em Coimbra, na Sé Nova, em data a anunciar, mas a primeira data será a 10 de junho, na vila de Penedono, Viseu, «porque tem acolhido a orquestra desde o início», explicou Emília Martins.

Já este sábado, “Miguel Torga - olhar o Mondego” é o nome do espetáculo que conta com a encenação do ator Guilherme de Bastos Lima e atuação da Orquestra Clássica do Centro.
Em abril destaque para os Concertos de Páscoa no dia 26 de abril, na Sé Nova de Coimbra e no dia 27 do mesmo mês no Santuário de Fátima.

Neste semestre, também em junho e julho, haverá concertos em torno da obra de Carlos Paredes, no âmbito do centenário do seu nascimento, que junta a orquestra com Luísa Amaro, Mafalda Lemos e Ricardo Silva, na guitarra portuguesa.

A proposta cultural da Orquestra Clássica do Centro pretende ser como um “analgésico” para a realidade dura do mundo, defendeu o maestro.

«Temos trabalhado para que a cidade e a região tenha uma orquestra profissional», salientou a presidente da Orquestra Clássica do Centro.

Março 21, 2025 . 08:00

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