
Homicida do gerente do Nicola morreu na prisão
Geovani Gomes foi condenado a 15 anos de prisão pela morte de Mário de Oliveira, ex-gerente do café Nicola, em Coimbra, e acabou por morrer em sequência de um “ato suicida” no Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, onde estava a cumprir a pena a que foi condenado no dia 18 de setembro do ano passado, no Tribunal de Coimbra.
Segundo informações oficiais da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, o recluso «faleceu no passado dia 6 de fevereiro (…) na sua cela de habitação», confirmam ao Diário de Coimbra.
Geovani Gomes foi acusado de matar a vítima depois de um encontro sexual entre ambos, na sua residência, em Miranda do Corvo, e por profanação de cadáver que colocou numa fossa. Mário Luiz de Oliveira esteve dado como desaparecido desde 19 de agosto, dia em que terá ocorrido o homicídio, e o corpo só foi encontrado um mês e meio depois, no dia 3 de outubro.
Como pena acessória, o arguido, de origem brasileira, foi condenado a expulsão do território nacional.
O Ministério Público (MP) quis agravar, por diversas vezes, a pena de prisão aplicada a Geovani Gomes, de 15 para 21 anos. Por requerer a alteração da tipificação do crime (de homicídio simples para qualificado) e a medida de pena de 15 anos para 21 anos, o MP recorreu diretamente para o Supremo Tribunal de Justiça, contudo, estes «declarou-se incompetente hierárquica e funcionalmente» para apreciar o recurso e determinou a remessa dos atos para o Tribunal da Relação de Coimbra. Porém, com o falecimento do recluso, o processo é naturalmente considerado encerrado.