
CASPAE com postura ainda “mais arrojada” na internacionalização
A internacionalização do CASPAE é encarada como «um caminho estratégico para tornar a organização mais sustentável, reconhecida pela inovação e consciente das preocupações globais», salientou Carla Mendes na sessão “Universo CASPAE #2”, subordinada ao tema “O futuro e a internacionalização”.
De acordo com a responsável do Gabinete de Direitos Humanos e membro da equipa Erasmus, o objetivo é, através da internacionalização, promover «um crescimento global da instituição», num «esforço» que pretende alcançar «todas as pessoas», desde crianças, jovens, adultos e seniores até ao staff e parceiros.
«A aposta em projetos de impacto duradouro e com efeito multiplicador procura não só beneficiar os participantes diretos, mas também gerar mudanças estruturais na própria organização e nas comunidades com as quais interage», reforçou, salientando que «ao promover uma aprendizagem colaborativa e a cidadania europeia, o CASPAE procura afirmar-se como um agente de mudança, capaz de contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável».
A celebrar 25 anos, o CASPAE dedicou o dia de ontem à reflexão sobre internacionalização, definida por Carla Mendes como «um processo contínuo e multifacetado, pautado por desafios, aprendizagens e conquistas significativas».
«No caso do CASPAE, este percurso tem sido traçado com passos progressivos, marcados pela participação ativa em programas e parcerias europeias, que têm impulsionado o seu crescimento e fortalecido o compromisso com a inclusão, inovação e transformação de uma sociedade que se pretende igualitária», continuou, ao referir também que o CASPAE.
Ambiciona projetar-se no futuro e centrar-se na internacionalização com base no passado e no presente, nas «boas experiências e boas práticas» que tem levado para a Europa.
"Marco inicial” da internacionalização foi participação de profissionais em formação e mobilidades no âmbito do programa Erasmus
Carla Mendes, em declarações ao Diário de Coimbra, reforçou que o CASPAE tem vindo a partilhar «boas práticas, quer no contexto social, quer na área da educação, assim como noutros setores», com a consciência de que importa conhecer mais para inovar e cumprir a sua missão ao nível da inclusão social.
Nestes 25 anos, a instituição, continuou, foi-se distinguindo pela ação junto dos mais novos, sem esquecer os adultos.
Se no presente, a instituição «mantém um papel ativo na cooperação transnacional, procurando expandir a sua rede de parcerias e projetar a sua missão para além das fronteiras nacionais». Para o futuro a intenção é «adotar uma postura mais arrojada, apresentando candidaturas próprias a programas europeus, como o Erasmus+ (KA2 e KA3) e o CERV, enquanto entidade promotora», sustentou Carla Mendes.
«Esta ambição está alinhada com o plano estratégico, que prevê a mobilização de processos formativos internacionais de caráter interdisciplinar, promovendo a inclusão, a transformação digital, a sustentabilidade ambiental e a participação democrática», explicou Carla Mendes, sem deixar de referir que «o desenvolvimento de competências transferíveis entre staff, aprendentes e organizações parceiras é visto como um meio para consolidar a qualidade da sua intervenção em diferentes níveis».
Quando se fala em internacionalização é preciso recuar ao que a responsável do Gabinete de Direitos Humanos classifica como «marco inicial»: a participação de profissionais em formação e mobilidades de aprendizagem no âmbito do programa Erasmus+, representando a instituição em contextos internacionais, como na Lituânia e em Espanha, divulgando «as boas práticas promovidas no âmbito do Projeto Trampolim (Programa Escolhas) e na Dinamarca no âmbito do programa Limites Invisiveis»
Testemunhos de quem andou por fora
Um dos momentos da manhã de ontem foram os relatos pessoais de trabalhadores do CASPAE que tiveram experiências em contexto internacional.
Antes, perguntou-se “Quem é quem?”. O desafio passava pela realização de um jogo de aproximação entre trabalhadores realizado em formato de quizz em que eram descritas características e particularidades de cada um.
Os participantes tinham de descobrir a que colega pertencia cada particularidade.
Já durante a tarde, a advogada Filomena Girão destacou a importância do que se leva e do que se traz da internacionalização e também ela lançou um desafio aos participantes: pensar em três palavras relacionadas com valores, necessidades, contextos, parcerias, sustentabilidade e impacto.
