
Sem solução “muito em breve”, Bienal poderá entrar em período de suspensão
«Estamos numa enormíssima indefinição». A expressão é de Carlos Antunes, que não esconde preocupação face ao futuro da Bienal.
«Vamos ter de encontrar uma solução muito em breve, senão vamos ter que criar um período de suspensão», lamenta o responsável do Círculo de Artes Plásticas.
Carlos Antunes esclarece que acabar com o Anozero nem sequer é equacionado, mas suspender, pelo menos em 2026, é, cada vez mais, um cenário possível.
«Começa quase a ser difícil não acontecer. Para fazer bem, para fazer de uma forma contundente. Eu sempre disse que só estou disposto a fazer a Bienal se sentir que tenho condições de fazer bem, fazer de uma forma contundente», explica, acrescentando que a iniciativa «não pode baixar a qualidade».
Para já, prepara-se a exposição no Convento de Santa Clara-a-Nova, para onde está projetado um hotel de 5 estrelas. As caixas com as instalações já chegaram. “The Infinity Machine” - «uma das mais importantes obras de arte do século XX» é referência, The Forty Part Motet, classificada como «inigualável», também faz parte da exposição patente de 5 de abril a 5 de julho.