
Ouro e prata no valor de milhares de euros levados em assalto a ourivesaria de Febres
Uma ourivesaria e uma florista, ambas no mesmo espaço, na localidade de Febres, foi assaltada na madrugada de ontem. São milhares de euros de prejuízo, entre ouro e prata roubado e estragos provocados, num assalto que teve alguns contornos de violência.
As imagens da videovigilância, entretanto vistas, não deixam dúvidas de que em causa estão quatro indivíduos, mascarados, que, com recurso a uma viatura ligeira, que a GNR confirmou aos proprietários ser roubada, uma vez que a matrícula não corresponde à viatura, arrombaram a casa.
Por três vezes, de marcha atrás e a grande velocidade, a viatura foi atirada contra a montra, acabando por entrar literalmente dentro da loja.
«Foi super violento», comentou ontem André Pereira, filho da proprietária do espaço, revelando que os assaltantes levaram as peças de ouro e prata que conseguiram apanhar, num valor que ainda não está apurado,
O assalto ocorreu pelas 4h45 da manhã, no centro da localidade de Febres
A viatura usada no arrombamento ficou dentro da loja, ainda a trabalhar, e os assaltantes saíram numa outra viatura, um BMW que estaria nas redondezas preparado para servir de transporte.
Os donos, residentes em Portomar, a escassos minutos de Febres, demoraram «três a quatro minutos» a chegar à loja, depois de receberem o alerta da empresa de vigilância e segurança.
«Não estiveram dentro da loja mais de um minuto», conta André Pereira, criticando o facto de à sua chegada não haver ainda GNR no local, que «foi contactada oito vezes» pela empresa de segurança, pese embora o posto seja próximo.
«O assalto foi às 4h41, eu cheguei às 4h47 e a GNR chegou já depois das cinco», anotou.

O que seguiu, depois da chegada dos donos ao local, também não deixa de ser surpreendente, uma vez que, junto à loja, e já na presença de alguns populares, os assaltantes regressaram ao local.
«Fingiram que tinham armas e entraram lá dentro, levaram qualquer coisa que não conseguimos perceber entraram no carro de novo e fugiram», recorda André Pereira.
Um dos assaltantes, conta ainda, ficou para trás, sem conseguir entrar no carro e André Pereira e a mãe ainda conseguiram ir de carro atrás deles, mas com receio de possíveis armas, não prosseguiram a perseguição. O quarto assaltante acabou por entrar na viatura e prosseguir.