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Unidade Local de Saúde de Coimbra controla assiduidade com reconhecimento facial

Alteração é justificada por ser um processo sem contacto, o que reduz o “risco de infeção associada a cuidados de saúde”

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra vai passar a controlar a assiduidade dos trabalhadores por reconhecimento facial, uma medida contestada por sindicatos de médicos, mas que a administração garante proteger os dados pessoais.

Numa nota de imprensa, a ULS de Coimbra justifica a alteração da impressão digital para reconhecimento facial por ser um processo sem contato, o que reduz o “risco de infeção associada a cuidados de saúde” e por ser mais eficaz.
Esta medida foi contestada pela Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que considera a recolha de dados biométricos através do reconhecimento como “intrusivo e excessivo”.

“É incompreensível que verbas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) sejam alocadas a este tipo de serviços, quando faltam meios básicos instrumentais à prática clínica”, sublinhou a Fnam num comunicado.

A ULS de Coimbra afirma que recebeu a contestação daquele sindicato dos médicos com “alguma admiração”, uma vez que “este método é usado inclusivamente na Comissão Nacional de Proteção de Dados” e utilizado em várias instituições e organismos públicos.

No Serviço Nacional de Saúde, este método já é utilizado nas ULS do Alto Ave (Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães), de Castelo Branco, Viseu Dão Lafões, Baixo Mondego, Oeste, Hospital do Divino Espírito Santo (Açores) e está a começar na ULS de Matosinhos.

“A solução informática adotada observa integralmente os princípios de proteção de dados pessoais e privacidade, nomeadamente os princípios da minimização, adequação e proporcionalidade, assegurando que o tratamento da informação biométrica é realizado estritamente para as finalidades previstas e de forma tecnicamente segura”, sublinha.

“Ao contrário das impressões digitais, que podem ser difíceis de capturar em determinados grupos (exemplo: pessoas com desgaste das digitais, pele seca ou molhada), o reconhecimento facial apresenta maior estabilidade na leitura e reduz o risco de falhas por incapacidade de recolha”, lê-se no comunicado.

A ULS de Coimbra considera que o reconhecimento facial permite a identificação e autenticação de pessoas de forma mais célere, “garantindo maior fluidez em contextos de grande afluência de pessoas, como é o caso dos hospitais que integram a ULS de Coimbra”.

Para esclarecer eventuais dúvidas, a ULS de Coimbra vai realizar um 'webinar', no próximo dia 11 de abril.

A ULS de Coimbra integra o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, (Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital Geral, Hospital Pediátrico, Maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos e Hospital Sobral Cid), o Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Cantanhede) e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais.

Fazem ainda parte os centros de saúde de Coimbra, Cantanhede, Mira e Mealhada, Mortágua, Penacova, Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, Arganil, Góis, Oliveira do Hospital e Tábua Condeixa-a-Nova, Lousã, Miranda do Corvo, Penela, Vila Nova de Poiares e Pampilhosa da Serra.

Março 29, 2025 . 19:19

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