
Subsidiar padre-vedor para dar água potável a todas as aldeias
Publicou o Diário de Coimbra, a 13 de julho de 1936, que o padre António Peixoto, de Braga, famoso no país pela sua capacidade de descobrir a presença subterrânea de água nos terrenos, andara por várias aldeias da Beira Serra a indicar «pontos para a exploração de águas públicas e para propriedades particulares».
A informação, enviada pelo correspondente do jornal em Oliveira do Hospital, adiantava que a povoação de Chamusca da Beira, naquele concelho, iria beneficiar de «importantes melhoramentos há muito reclamados pelos seus habitantes», sendo dotada, «graças a comparticipação a conceder pelo Estado através dos Melhoramentos Rurais, com uma fonte pública, um lavadouro e bebedouro para animais».
Com essa finalidade constituíra-se uma comissão de moradores e a convite do empresário Adriano Viegas da Cunha Lucas (fundador do Diário de Coimbra), «grande impulsionador dos melhoramentos na região», estivera na Chamusca da Beira o vedor e sacerdote bracarense António Peixoto, a fim de «indicar o ponto para a exploração da água».
O também popularmente chamado padre-vedor «percorreu ainda, nessa visita, as povoações de S. Gião, Vendas de Galizes, Moita da Serra e outras dos concelhos de Arganil e de Coimbra, indicando os pontos para a exploração de águas públicas e para propriedades particulares», completava a notícia, com o título “Dar de beber a quem tem sede”.
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