Vaga de assaltos durante madrugada na Baixa da Figueira da Foz

Foram quatro os estabelecimentos comerciais que foram assaltados durante a madrugada de sábado na Baixa da Figueira da Foz.

Em causa estão três lojas de roupa e acessórios e uma de materiais elétricos e iluminação. O método dos prevaricadores foi o mesmo em todas: partiram os vidros da montra para terem acesso ao interior, a fim de levarem consigo as caixas registadoras. No entanto, estas só continham “trocos”.

Carlos Soares, arrendatário da loja situada no interior do Foz Center, mas que tem aces­so pela rua Direita do Monte - que fica nas traseiras do centro comercial - explicou que o alerta foi dado pela administração do shopping por volta das 6h00, porém, o assalto terá ocorrido cerca de duas horas antes, de acordo com as imagens de videovigilância.

«Levaram a caixa registadora e o computador. O prejuízo não é grande, porque é só o vidro partido e os trocos que estavam na caixa. O pior é o computador, onde tínhamos todo o sistema de faturação», comentou o lojista em declarações ao Diário de Coimbra.

No entanto, no momento em que falava com o nosso jornal ainda não lhe tinha sido possível entrar no interior da loja para fazer a avaliação total dos estragos ou se teriam levado mais algum artigo, visto que a Polícia Judiciária (PJ) procedia a exames para obtenção de prova.

«Pelas imagens já conseguimos identificar que foram os mesmos assaltantes nas várias lojas aqui na zona», revelou Carlos Soares, acrescentando que «nas imagens só aparece um e que é sempre o mesmo com uma camisola com capuz».

Contudo, avançou que uma testemunha terá visto «outra pessoa na rua com um chapéu de mulher e uma roupa estranha que, provavelmente, foi roubada de outro lado» para utilizar no assalto. Carlos Soares deu ainda conta que os assaltantes foram «mui­to amadores, pois deixaram muitas evidências» no local, como impressões digitais e sangue nos vidros.

Daniel Russo, proprietário de uma das três lojas assaltadas na rua Manuel Fernandes Tomaz, também deu conta que o transtorno «está no vidro partido», porque na gaveta da caixa registadora estava «pou­co dinheiro» e não há registo de terem levado qualquer artigo daquele espaço.

«A Figueira sempre foi uma cidade segura. Bem, pelo menos era até ao momento», comentou o lojista, referindo que foi a primeira vez que aquele estabelecimento comercial foi alvo de assalto.

A PSP da Figueira da Foz esteve nos vários locais a tomar conta das várias ocorrências, cuja investigação está a cargo da PJ.|