Recorrer à Justiça não resolve nada
O primeiro-ministro Luís Montenegro e o secretário-geral do PCP Paulo Raimundo resolveram inovar na vida política nacional ao decidirem recorrer a justiça para resolverem conflitos políticos e ainda que tenha sido por razões diferentes, prevejo que as queixas lhes sejam devolvidas.
De facto, não vejo como é que a justiça pode evitar que o Chega faça ataques políticos indecorosos, ou possa evitar que o José Rodrigues dos Santos faça entrevistas com uma notável dose de agressividade.
Pessoalmente, penso que em ambos os casos os queixosos fariam melhor em recorrer à opinião pública e à luta política na tentativa de convencer os eleitores das suas posições e não o fazendo receio que a justiça não faça grande coisa para alterar os resultados das próximas eleições.
Luís Montenegro faria melhor em confrontar o Chega com as suas próximas desgraças e mostrar aos eleitores que aquela forma de fazer política suja não resolve o problema dos baixos salários ou da saúde e que é ele que os pode resolver e não o Chega.
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