
Coimbra refletiu sobre os “Sinais do Tempo"
“Diante do cenário pouco animador que a realidade nos apresenta, ainda há algo por que esperar? Pode a fé cristã contribuir para uma leitura da cultura contemporânea que, sem ignorar os sinais de preocupação, ajude a colher nela sinais que possibilitem a esperança? Que sinais dessa mesma realidade podem revelar a presença do divino e, por isso, serem fonte de esperança para o presente e para o futuro?” Foram estas as três questões fundamentais que nortearam a edição deste ano do “Fé e Cultura”, evento organizado pelo Centro Universitário Manuel da Nóbrega (CUMN) no âmbito do 50.º aniversário do centro dos Jesuítas.
O evento contou com a intervenção de um vasto leque de oradores de diversas áreas da cultura (entre os quais os professores da Universidade de Coimbra Clara Almeida Santos e Amílcar Cardoso; o ex-governante, Paulo Portas e Isabel Craveiro, diretora artística do Teatrão) que, num Auditório da Reitoria da UC repleto - ou noutros espaços da Universidade onde decorreram sessões dentro da mesma temática - abordaram os “Sinais do Tempo” - Fumo, Realidade e Esperança - tema central do 29.º “Fé e Cultura”.
O dia «superou as melhores expectativas, tanto na adesão dos participantes como na qualidade dos conferencistas», colocando «a fé cristã em diálogo com diversas questões», referiu o padre João Manuel Silva, diretor do CUMN, no final do encontro, enaltecendo que «a Igreja também é um pouco isto: uma ligação à cultura e aos problemas do mundo atual com uma leitura cristã».