
Coimbra viu cinema 3D pela primeira vez há quase 90 anos
Seis anos após a sensação que causou em Coimbra a estreia dos filmes sonoros – a 19 de junho de 1930 no Cinema Tivoli (inaugurado pouco antes) e a 25 do mesmo mês no Teatro Avenida, com “Diabo Branco” e “O Cantor Louco”, respetivamente –, a sala de espetáculos da Avenida Emídio Navarro voltava a inovar, exibindo agora ao público uma outra maravilha proveniente da América – o “cinema em relevo”, que hoje conhecemos por 3D.
Produzida em 1935 por Pete Smith para a empresa Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), a curta-metragem “Audioscopiks” (traduzida em Portugal para “Audioscópicos”) usava imagens anaglíficas para gerar no público, munido de óculos especiais, a ilusão de profundidade, de cenas a três dimensões.
Ainda que sem parangonas, a estreia em Coimbra desta novidade cinematográfica, na sexta-feira de 6 de novembro de 1936, foi anunciada na agenda diária de espetáculos deste jornal como «uma das maiores maravilhas que a ciência desvendou».
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