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Parque da Pena reabre parcialmente em Sintra após danos da depressão Martinho

Será possível visitar cerca de 55% da área do parque, após trabalhos de remoção de árvores caídas, limpeza de caminhos e estabilização de muros

Pouco mais de metade da área total do Parque da Pena, em Sintra, reabre na terça-feira aos visitantes, depois do encerramento em 19 de março, devido aos estragos provocados pela passagem da depressão Martinho, anunciou hoje a Parques de Sintra.

Numa nota, a empresa municipal que gere os parques neste concelho do distrito de Lisboa informou que será possível visitar cerca de 55% da área do parque, depois de trabalhos de remoção das árvores caídas, limpeza de caminhos e estabilização de muros após a intempérie.

Voltam a estar disponíveis os percursos que ligam o Palácio Nacional da Pena à Cruz Alta e ao Vale dos Lagos, via Fonte dos Passarinhos, abrangendo também o acesso ao Jardim das Camélias, e foi reaberto um caminho entre o Vale dos Lagos e o Chalet da Condessa d’Edla, acrescentou a empresa municipal.

Devido a intervenções em curso, ainda não será possível visitar as áreas da Abegoria, Jardim Inglês, Estufa Fria, Pérgola da Feteira da Condessa d’Edla e Alto do Chá.

O acesso aos espaços interditos estará vedado por cancelas.

Segundo a Parques de Sintra, a passagem da depressão Martinho derrubou 312 árvores de diversas espécies neste parque, que está encerrado desde 19 de março.

A passagem da depressão Martinho, na noite de 19 para 20 de março, provocou a queda de cerca de 100 mil árvores, afetando 280 hectares do total dos cerca de mil hectares sob gestão da Parques de Sintra.

A depressão caracterizou-se por chuva intensa e ventos extremamente fortes, com rajadas que chegaram aos 169 quilómetros por hora no Cabo da Roca.

O nível elevado de precipitação originou a saturação dos solos, facilitando o derrube de árvores, que neste local apresentam raízes pouco profundas, explicou a Parques de Sintra.

A empresa acrescentou que tem já em curso um projeto de recuperação das áreas florestais afetadas pelo temporal, de acordo com as prioridades identificadas através do mapeamento detalhado do terreno, e que prioriza a plantação de espécies autóctones.

Abril 7, 2025 . 16:49

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