
Diário de Coimbra e Café Santa Cruz "são marcas da cidade que vão fazendo companhia uma à outra"
É à mesa do Café Santa Cruz que Vítor Marques recorda como a história do seu café está relacionada com a história do Diário de Coimbra ou não fosse Adriano Viegas da Cunha Lucas o fundador do jornal e um dos fundadores daquele espaço mítico da Praça 8 de Maio. «Eu diria que são marcas da cidade que vão fazendo companhia uma à outra e, portanto, fazem parte também da história da própria cidade», refere.
«Tenho a certeza que o jornal não irá ficar fora de moda», adianta Vítor Marques, recordando que começou a ter contacto com o Diário de Coimbra ainda jovem, porque o pai era assinante e recebiam o jornal em casa e no café.
Aliás, no Santa Cruz, especialmente, durante as manhãs, muitos são os clientes que não dispensam a leitura diária do jornal, a acompanhar o café.
«O Diário de Coimbra deu um forte apoio às iniciativas que eram aqui feitas no final da primeira década do século XXI. E portanto, isso é algo que fica sempre marcado na minha memória. Eu procurar junto do Diário de Coimbra um apoio para divulgarem as iniciativas que estávamos a começar aqui, nessa altura, e houve sempre essa abertura, como ainda existe hoje», destaca o empresário, com a certeza de que o nosso Jornal contribuiu para a visibilidade do café histórico.
Vítor Marques destaca dois acontecimentos em particular. «O primeiro foi numa altura em que nós criámos aqui o Museu do Turismo, algures em 2020/2021 e que fomos primeira página do Diário do Coimbra. Foi das alturas mais complicadas da nossa vida, enquanto estabelecimento comercial, e foi também a pior fase da minha vida e dos meus sócios em termos pessoais. E portanto, aparecer numa primeira página, nessa altura, foi extremamente importante», salienta, referindo que, «às vezes são esses pequenos pormenores que muitas das vezes fazem a diferença».
O outro momento aconteceu no centenário do café e, mais uma vez, o Café Santa Cruz foi capa de jornal.