Odezanovedejunho é a mais recente associação cultural na cidade

O Salão Nobre da Assembleia Figueirense foi ontem palco para a apresentação da associação cultural Odezanovedejunho. Com sede em Vila Verde, esta entidade sem fins lucrativos está a dar os primeiros passos com vista à defesa, dinamização e dignificação das artes, da cultura e dos seus agentes na Figueira da Foz, bem como do património artístico, cultural, histórico e natural do concelho.

De acordo com Francisco Rosa, a recém-criada associação cultural pretende preencher uma «lacuna» que existe no concelho. «A Figueira tem uma série de artistas em várias áreas e falta palco para eles. Muitos até acabam por sair daqui porque não têm apoio», explicou o presidente da instituição, em declarações ao Diário de Coimbra.

O responsável - eleito por unanimidade - disse estar na hora de «valorizar estas pessoas» e, nesse sentido, contam não só com «a vontade e o talento dos vários artistas figueirenses», mas também com «o apoio e a colaboração de entidades oficiais, empresas locais e associações similares».

«Somos mais precisamente um movimento, pois não temos partidos nem religiões. Isto é, queremos trabalhar com todos», ressalvou Francisco Rosa, dando conta que a associação já delineou um «vasto e ambicioso» programa de iniciativas, nomeadamente, tertúlias, palestras, oficinas de artes, exposições e espetáculos nas vertentes do teatro, literatura, caricatura, desenho, pintura, escultura, fotografia ou música.

Além disso, o responsável avançou que, em setembro, será levado a efeito um «gran­de evento», mas sem adiantar mais. Entretanto, indicou ainda que a entidade tem como objetivo «homenagear em vida» vários artistas, como será o caso de Cação Biscaia. Cientes e convictos da sua responsabilidade, bem como da utilidade pública desta nova associação cultural, os 20 elementos que integram para já a instituição apelam à união de todos. «Quantos mais formos, mais força temos», destacou Francisco Rosa.