FENGE prepara os estudantes para o mercado de trabalho
A 23.ª edição da Feira de Engenharia de Coimbra arrancou ontem para mais uma edição que se espera ser de sucesso, já que este ano os estudantes conseguiram captar a atenção de mais empresas. Organizada pela Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), serão perto de 90 as empresas que marcam presente ao longo de três dias de evento, que começou ontem e que termina amanhã.
Aproximar os estudantes aos futuros empregadores, proporcionar aos alunos de engenharia momentos de networking com as empresas e prepará-los para o mercado de trabalho são algumas das missões que têm sido concretizadas ao longo das 23 edições da FENGE e que, este ano, ganha uma nova dimensão com o reforço do número de empresas presentes.
A FENGE tem permitido «oferecer aos estudantes ligações com o tecido empresarial e a vida corporativa» ainda antes de terminarem o curso, notou Hugo Ferreira, presidente da Associação de Estudantes, na sua intervenção na sessão de inauguração.
Tendo em conta a evolução tecnológica, a digitalização, a procura pela inovação, torna-se essencial que os estudantes adquiram ferramentas que os preparem para embarcar no mercado de trabalho.
"A FENGE pretende oferecer aos estudantes ligações com o tecido empresarial e a vida corporativa"
Da engenharia civil, mecânica, passando pela informática ou ligada ao setor da saúde, os participantes da FENGE podem descobrir novas áreas do mercado de trabalho, novos postos de trabalho e novos desafios ligados à tecnologia e inovação.
Mário Velindro assume que as instituições têm de se adaptar aos novos desafios
Durante a sua intervenção na sessão de inauguração da FENGE, Mário Velindro, presidente do ISEC, afirmou que que as instituições de ensino superior devem procurar respostas aos novos desafios do ensino.
«A transformação digital, as exigências socioeconómicas, a crescente necessidade de formação contínua são alguns dos vetores que exigirão uma adaptação das instituições de ensino superior», defendeu.
Na visão de Mário Velindro, a rápida evolução tecnológica, as alterações climáticas, as desigualdades sociais são questões sobre as quais a área da engenharia também deve responder, exercendo também uma pressão maior sobre as instituições de ensino superior para que desenvolvam currículos mais flexíveis e interdisciplinares.