Num episódio de AVC todos os segundos contam
No Acidente Vascular Cerebral (AVC), principal causa de morte em Portugal no ano passado, todos os segundos contam para a recuperação o que reforça a importância da identificação dos sinais de risco, principalmente os três “F´s”, mas também da prevenção e sensibilização. Ontem, em Coimbra, no Parque Verde, algumas dezenas de pessoas participaram na caminhada “Pare o AVC, Junte-se a nós“, que se repetiu em várias cidades do país.
A iniciativa, promovida pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral para assinalar o Dia Mundial do AVC, levou os participantes por um percurso pedonal de 7,5 quilómetros, com partida e chegada junto ao Exploratório, num alerta para a “primeira causa de morte e de incapacidade em Portugal”. O dados estatísticos de 2023 apontam para um AVC no país a cada três horas. Realizar coisas simples como caminhar, beber um copo de água ou falar fica comprometido. No entanto, a deteção precoce permite que a resposta médica faça recuperações a 100%.
O AVC, dito de grosso modo, é uma perturbação da corrente sanguínea no cérebro, que pode ser hemorrágica (sangue espalha-se pelo crânio) ou isquémica (obstrução do sangue para uma zona do cérebro).
No início da caminhada, que este ano contou com o alto patrocínio do Presidente da República, a neurologista Carolina Fernandes e a enfermeira Maria do Céu Nunes, da Unidade de AVC do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, explicavam que «tempo é cérebro, a perda de tempo significa menor probabilidade de recuperação e cada segundo conta».
Para continuar a ler este artigo
nosso assinante:
assinante: