Movimento pede inclusão efetiva de crianças e jovens com deficiência
"Somos pessoas. Não somos robôs". "Empatia, respeito, solidariedade". "Juntos pelas crianças". Estas foram algumas das palavras de ordem escritas em cartazes por um grupo de cidadãos que se se reuniu hoje em frente à Câmara Municipal de Coimbra, unindo-se ao Movimento por uma Inclusão Efetiva (MIE), «que procura dar visibilidade e dar voz à necessidade urgente de inclusão nas escolas».
Em comunicado, o grupo de cidadãos dá conta que «esta ação visa mobilizar a sociedade e os decisores políticos para a criação de políticas públicas que garantam uma educação inclusiva para todas as crianças, independentemente das suas necessidades específicas».
«O MIE destaca que a inclusão escolar deve ser um direito fundamental, e não um privilégio, sublinhando que ainda existem lacunas significativas no sistema educativo que prejudicam o acesso igualitário à educação, especialmente para crianças com necessidades educativas especiais», lê-se ainda na nota à imprensa.
Durante a iniciativa, os participantes levantaram cartazes e partilharam testemunhos que ilustram as dificuldades e os desafios enfrentados diariamente por alunos, pais e educadores.
Como parte dos esforços do Movimento por uma Inclusão Efetiva, foi lançada uma petição pública (https://peticaopublica.com/?pi=inclusaoefetiva) que já conta com o apoio de muitos cidadãos e que reivindica mudanças concretas nas políticas de inclusão escolar em Portugal.
A petição apela, entre outros pontos, à criação de condições adequadas nas escolas, como recursos humanos especializados e um acompanhamento personalizado que permita o desenvolvimento integral de todas as crianças. Os signatários exigem que sejam impostas medidas práticas e rigorosas que garantam a aplicação prática de uma verdadeira inclusão no contexto escolar.
«A inclusão não pode ser apenas uma palavra bonita em documentos oficiais, ela precisa ser vivida e garantida nas escolas, onde as crianças têm o direito de crescer, aprender e se desenvolver em igualdade de condições», declarou um dos representantes do grupo durante a manifestação em Coimbra.