Marca “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada” elogiada pelo Governo
Os 28 estabelecimentos ligados ao setor da hotelaria, restauração, padarias, entre outros, que vão ostentar as insígnias das “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada – Água, Pão, Vinho e Leitão”, até 2026, foram conhecidos na noite da passada sexta-feira, numa gala apresentada por José Figueiras e animada com fado do Cantar Coimbra.
A marca, criada em 2007 pelo Município da Mealhada, foi muito elogiada pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, que garantiu que a gastronomia tem «76% de influência direta nas escolhas dos viajantes». Já o Turismo Centro de Portugal desafiou o projeto a crescer «em termos geográficos, num território que tem muitas coisas em comum».
As “4 Maravilhas da Mesa da Mealhada” foram criadas com o objetivo de valorizar e promover os quatro ícones gastronómicos de referência do concelho e pretendem garantir ao consumidor a autenticidade, tradição e qualidade destes produtos. Assim, depois de um período de candidaturas e de dois dias de visitas para avaliação, na categoria mais completa, aquela em que o estabelecimento fica avalizado a usar os quatro selos da marca – água, pão, vinho e leitão – foram distinguidos 10 restaurantes e um hipermercado. No que se refere somente ao leitão, foi premiado o assador “Leitão 100% Bairrada”; no pão foram três as padarias distinguidas, bem como a EPVL, que garantem o pão mais genuíno da Mealhada, de quatro bicos e cozido em forno a lenha. Na água, está a Sociedade Central de Cervejas, comercializadora da Água de Luso. Nos vinhos, ostentam agora o galardão nove produtores locais (mais um em relação à última avaliação). Já o Grande Hotel de Luso “defende” as insígnias para água, vinho e leitão, enquanto que a Tás Ca Larica terá galardões para água e vinho.
«Nota-se que o foco está centrado na qualidade e que há uma maior consciência e um grande orgulho no trabalho do dia-a-dia», considerou Sandra Simões, em representação da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, entidade que preside ao júri, acrescentando que o painel de jurados faz, quando necessário, «um relatório com pistas de melhorias».