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Coimbra corre o risco de perder Hospital Universitário

Reitor apela à "união de todos" para combater esta "ofensa" a Coimbra

O alerta foi lançado pelo reitor da Universidade de Coimbra na sessão solene comemorativa da Faculdade de Medicina. Amílcar Falcão, falando na “casa da saúde”, deixou um «desabafo» relativamente à «degradação visível» que se sente no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e focou a sua atenção no que chamou de «destruição dos hospitais universitários». «Um erro que Portugal vai pagar muito caro», avisou, garantindo que já o disse à ministra

«Pelos vistos, só Lisboa e Porto podem ter hospitais universitários», disse Amílcar Falcão, referindo-se ao alegados pareceres da Comissão Técnica Independente, presidida pelo ex-ministro Adalberto Campos Fernandes, mandatada para avaliar a continuidade do modelo de funcionamento dos hospitais universitários no quadro das Unidades Locais de Saúde (ULS). Para o reitor, trata-se de «uma ofensa a Coimbra» e promete lutar até ao fim para reverter a situação. Alerta, em especial a comunidade académica, para «os riscos que se correm» com esta situação e apela à união, ao envolvimento de todos, para «defender Coimbra».

Antes, o diretor, Carlos Robalo Cordeiro, apresentou os «desafios» que a Faculdade de Medicina tem pela frente, nomeadamente em termos da renovação dos recursos humanos, tendo em conta o elevado número de aposentações a que se tem assistido, com a abertura de 38 concursos e também uma atenção especial à promoção de carreiras de docentes e investigadores. Uma renovação que se estende ao corpo técnico.

Renovação, também, em termos curriculares, com a modernização e adequação dos mestrados de Medicina e Medicina Dentária »as necessidade atuais de formação». Destaque especial para a aquisição de novos equipamentos, designadamente na área da simulação, e também em termos de espaços físicos. Uma verdadeira «revolução tranquila» que se está a fazer na Faculdade de Medicina, disse.

Carlos Robalo Cordeiro fez ainda saber que, depois de muitas promessas, finalmente será possível, em 2025/2026, a «entrada de alunos internacionais nos mestrados integrados de Medicina». De entre os seus «sonhos», o diretor apontou a «urgente» integração da carreira médica e académica com equiparação remuneratória, bem como uma «ligação física confortável» da Faculdade à estrutura hospitalar.

A Faculdade de Medicina distinguiu professores que se aposentaram no último ano e dois funcionários da instituição.

Dezembro 11, 2024 . 12:17

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