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É perigoso andar a pé no canal do metrobus

Com trechos pavimentados há pessoas que invadem o canal para jogging ou andar de bicicleta. É proibido e perigoso, disse vereadora

A vereadora Ana Bastos, da Câmara Municipal de Coimbra, deixou ontem alertas e apelos a quem circula a pé ou de bicicleta no canal do Sistema de Mobilidade do Mondego, o que pode ser perigoso. «Têm-se identificado diversas pessoas de bicicleta, a caminhar ou a fazer jogging ao longo do canal do SMM, seja durante o fim de semana, seja em dias da semana», disse, ao referir uma presença que «tem vindo a aumentar desde que foram sendo pavimentados os diferentes trechos, criando-se uma pista atraente e confortável para a prática desportiva».

Perante a situação, apelou e procurou sensibilizar as pessoas «para não o fazerem, na medida em que, apesar de aparentemente a obra física ter terminado nesses trechos», começou «a fase de testes com a circulação dos autocarros elétricos».

«Tratando-se de autocarros silenciosos, o risco é iminente, já que não se faz anunciar na aproximação», sublinhou, antes de alertar para o facto «de ser proibido circular no canal». Apelou ainda para que «não sejam deliberadamente deslocadas as vedações para intrusão no canal, o que põe em risco e torna vulneráveis quer pessoas quer animais».

Continuando com assuntos relacionados com o SMM, Ana Bastos afirmou que os serviços alternativos às ligações ferroviárias entre Coimbra A e Coimbra B «estão a funcionar bem, sem registo de grandes queixas ou atrasos».

Acrescentou que desde o final da semana passada que o serviço já está a fazer paragem na Avenida Fernão de Magalhães, perto da Rotunda Cindazunda, a título experimental. «É uma mais-valia oferecida aos utilizadores, numa resposta de proximidade», permitindo o desembarque das pessoas perto do destino final, o que «não era possível oferecer com o meio ferroviário». O serviço, disse ainda, «está em monitorização constante de forma a avaliar se tal paragem não impõe demora muito acrescida aos tempos de percurso, que se exigem curtos».

A finalizar lembrou que o serviço rodoviário, apesar de ter um percurso quase na sua totalidade em corredor bus, «está associado a mais imprevistos comparativamente ao serviço ferroviário». Ou seja, «é de todo conveniente que os utilizadores programem com antecedência as suas viagens, salvaguardando alguma folga temporal nas ligações que antecedem particularmente os serviços alfas e intercidades», sustentou.

Pontos críticos da obra

No domingo à noite foram repostas as condições de circulação na Rua D. Manuel I, informou a vereadora Ana Bastos, ao focar «dois pontos críticos onde ainda decorrem trabalhos relacionados com as infraestruturas subterrâneas (Portagem/estação Coimbra A e a Rotunda Artur Paredes)». Deverão estar ultrapassados até final de março, perspetivou, ao reafirmar «as dificuldades de execução destas obras», que têm de ser feitas de forma faseada e por sectores, mantendo sempre todos os sistemas em funcionamento, designadamente águas, esgotos e o trânsito, com todas as interações que este sistema implica.

Fevereiro 4, 2025 . 07:45

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