Seapower vai (re)nascer na Zona Portuária do Cabedelo
A primeira pedra para o futuro edifício da Seapower foi lançada ontem na Zona Portuária do Cabedelo, na freguesia de S. Pedro (Figueira da Foz), perante a presença de diversas entidades, bem como alguns dos elementos do Conselho Consultivo da associação. Sendo financiada pela Missão Interface, a obra em causa visa a alteração e ampliação de um antigo edifício industrial, com um prazo de execução previsto em 180 dias e um investimento que ronda os 750 mil euros. Luís Simões da Silva, presidente da Seapower, revelou que a nova infraestrutura - com 1.083 metros quadrados (m2) - irá ajudar a concretizar a missão da instituição em desenvolver e transferir conhecimento, competências e tecnologia no âmbito do mar e da economia azul.
Para além de mencionar na cerimónia de ontem o que já foi feito desde que a Seapower foi constituída em março de 2022 na Figueira da Foz - por iniciativa da Universidade de Coimbra (UC) e em estreita colaboração com entidades ligadas à economia azul -, Luís Simões da Silva fez saber quais os projetos seguintes. Em causa está a construção de mais dois edifícios para prestarem apoio à Seapower: um será um centro de produção digital, com 2.100 m2, enquanto o outro será mais vocacionado para escritórios e laboratório, que terá entre 700 a 1.000 m2. O presidente da instituição mostrou-se confiante, acreditando que estarão prontos até ao final deste ano.
Assim, ainda em desenvolvimento nas áreas de ID&I no setor, esta associação pretende com este edifício estruturar um Centro de Tecnologia e Inovação focado na economia do mar, com capacidade para responder aos desafios tecnológicos do setor e assumindo um papel dinamizador e estruturante para a região.
«É com enorme prazer que estamos nesta primeira cerimónia», afirmou Eduardo Feio, presidente do Porto da Figueira da Foz, sublinhando a importância da Seapower na cidade como um «catalisador» à economia do mar. Por seu turno, Amílcar Falcão, reitor da Universidade de Coimbra, disse estar a acompanhar de perto o trabalho da associação e mostrou-se «muito satisfeito» com a velocidade a que os projetos estão a acontecer.
«Esta é uma cidade de investigação e inovação e o que está aqui a nascer é o presente e o futuro», enalteceu, por sua vez, Pedro Santana Lopes. O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse ainda não ter dúvidas de que a margem sul «vai ser algo muito pujante» e, por isso, afiançou ser «motivo de grande alegria» assistir ao lançamento da primeira pedra do futuro edifício da SeaPower.