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Segurança rodoviária domina mês da proteção civil
Março é o mês da Proteção Civil e a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) vai assinalar o evento com um conjunto de iniciativas concentradas em Condeixa, a que se juntam outras, ao longo do mês, em cada um dos concelhos. Do programa regional, focado na segurança rodoviária, destaque para um simulacro de acidente na A13, uma exposição de meios de intervenção e socorro e um seminário.
Programa que foi ontem apresentado, no salão nobre da Câmara de Condeixa, por Carlos Luís Tavares, comandante sub-regional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Emílio Torrão, presidente da CIM-RC, e Nuno Moita, autarca de Condeixa. O comandante destacou os dois grandes objetivos subjacentes às ações a desenvolver. Por um lado um tributo de reconhecimento e agradecimento» a todos os operacionais que integram a Proteção Civil, que «diariamente asseguram a proteção de pessoas e bens» e, por outro, a oportunidade para «promover» e «sensibilizar» toda a comunidade para a questão da segurança rodoviária. Consumo de álcool, uso de telemóvel e excesso de velocidade são os maiores problemas associados à sinistralidade, com feridos e vítimas mortais. O objetivo é «sensibilizar» e procurar «mitigar os riscos».
Nessa mesma linha está uma ação de sensibilização rodoviária, junto dos condutores, a desenvolver em parceria com a GNR e a PSP, dia 5 de março, em simultâneo em todos os municípios da CIM-RC, envolvendo a comunidades escolar. No dia seguinte assiste-se, no Cineteatro de Condeixa, a um seminário, igualmente com o foco nas questões da segurança rodoviária - emergência e socorro e prevenção - e durante a qual a Autoridade Nacional vai apresentar o programa de segunda geração de segurança rodoviária, explicou António Coelho, responsável pela Proteção Civil de Condeixa.
O grande momento será, decerto, o simulacro de acidente na A13, a 8 de março, que vai ditar, alertou Carlos Tavares, ao corte da circulação entre Condeixa e o nó de Almalaguês entre as 8h00 e as 13h00. Trata-se de um despiste, envolvendo um autocarro e uma viatura ligeira, que vai levar para o terreno «cerca de uma centena de operacionais», entre bombeiros, GNR, Ascendi (concessionária da autoestrada), INEM, Serviços Municipais de Proteção Civil e de Ação Social de Condeixa. Catorze ambulâncias, cinco veículos de desencarceramento e cinco viaturas de comando vão ser encaminhadas para a A13, onde também vai ser instalado um posto avançado do INEM, com cerca de 20 operacionais», para prestação de ajuda diferenciada. O cenário vai apresentar duas dezenas de feridos, de graus de gravidade diferentes, duas vítimas mortais e outras ilesas, mas que também importa apoiar, alertou o comandante. Simulacro que é, antes de mais, uma teste à operacionalidade e eficácia dos meios da Proteção Civil.