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Líderes dos partidos portugueses reafirmam apoio a Zelensky e condenam Trump
Líderes do PS, IL, BE, Livre e PAN reagiram ao confronto na Casa Branca entre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Presidente dos Estados Unidos, reafirmando o apoio à Ucrânia e condenando Donald Trump. «A luta da Ucrânia pela liberdade e pela independência é também a nossa luta. Uma luta feita de coragem, de resistência e de determinação», escreveu o secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, na rede social X.
Já o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, recorreu também ao X para defender que «não se pode estar ao lado da Ucrânia e estar simultaneamente ao lado de Trump», tal como «não se pode defender a UE [União Europeia] e estar simultaneamente ao lado de Putin» e que «não se pode defender Portugal e estar simultaneamente ao lado dos seus inimigos».
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou no X que Zelensky, «ao não se vergar à intimidação de um extorsionário foi uma autêntica lição de anti-imperialismo».
Para a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, Trump e o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, «decidiram humilhar Zelensky na Casa Branca».
A líder do PAN, Inês Sousa Real, partilhou a opinião da coordenadora do BE de que Trump tentou humilhar o Presidente ucraniano na Casa Branca.
Zelensky abandonou prematuramente a Casa Branca, após uma reunião com Trump na Sala Oval, perante a comunicação social, que se tornou num confronto verbal sem precedentes.