IPN e Coimbra Invest Summit unidos no investimento produtivo
Entre o Instituto Pedro Nunes (IPN) e o Coimbra Invest Summit une-os «a produção do investimento produtivo». Quem o diz é João Gabriel Silva, presidente da direção do IPN, que, desta forma, explica porque é que entre a grande incubadora e o evento que está a ser promovido pelo município de Coimbra tinha de haver uma parceria. A única diferença, comenta João Gabriel Silva, é que o IPN dedica-se a empresas «bebés» que ajuda a nascer e depois crescem, indo até onde o mundo as deixar e o Coimbra Invest Summit acolhe todo o tipo de empresários e empreendedores interessados em investir na região.
Numa edição que junta ao cluster da tecnologia e da saúde, o setor espacial, João Gabriel Silva lembra que a ESA BIC, a incubadora ligada ao espaço sediada no IPN e com parceria com a Agência Espacial Europeia, comemora 10 anos de atividade, evidenciando um notável crescimento, com cada vez mais empresas a darem passos nesta área. «Como um dos objetivos centrais do evento é mesmo atrair investimento para Coimbra, pois o espaço tem de cada vez mais estar na lista», afirma, frisando que ao logo do programa do evento que decorre no Convento S. Francisco há iniciativas específicas para assinalar os 10 anos da ESA BIC em Coimbra e o crescimento do setor espacial na cidade.
João Gabriel Silva frisa ainda que se o IPN oferece boas condições e estimula empresas a procurarem Coimbra, sendo isso bom «para os de fora», também o é «para os que cá estão». «Os serviços que nós prestamos às empresas são interessantes para aquelas que nascem aqui, mas também para outras que nascem noutro sítio. Portanto, sendo nós, claramente em Portugal, aqueles que temos um leque mais completo e eficiente de serviços de apoio ao desenvolvimento de empresas, há empresas que vêm para cá porque há este leque de serviços que lhes pode ser prestado e aí estamos completamente alinhados com o objetivo do evento», diz ainda.
Nascido em 1991 por iniciativa da Universidade de Coimbra, o IPN posiciona-se entre as melhores incubadoras do mundo. Enfrenta agora novos desafios, que passam, segundo João Gabriel Silva, pela «internacionalização». «É a capacidade de elevarmos ainda mais o patamar de qualidade daquilo que fazemos para sermos relevantes para a atração de empresas internacionais, o que já está a acontecer», afirma.