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Alta velocidade entre Soure e Carregado pode afetar até 76 casas

"É quase impossível evitarmos habitações" afirma o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal

O troço entre Soure e Carregado da futura linha de alta velocidade que irá ligar Lisboa ao Porto pode afetar entre 66 e 76 casas, admitiu hoje o vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Carlos Fernandes. “Nesta fase, acredito é que serão entre 66 e 76 habitações [afetadas] num troço com cerca de 120 quilómetros”, afirmou Carlos Fernandes, em Leiria, onde hoje decorreu uma reunião com a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Leiria.

O troço Soure - Carregado, que contempla uma estação em Leiria, atravessa os concelhos de Rio Maior, Azambuja, Alenquer, Cadaval, Caldas da Rainha, Alcobaça, Porto de Mós, Leiria, Marinha Grande e Pombal.

No estudo de impacto ambiental, encomendado pela IP e agora em consulta pública, há duas soluções para este troço, A e B. A primeira tem quase 116 quilómetros e a segunda pouco mais de 117 quilómetros, apresentando-se várias alternativas de traçado segundo as soluções base. “Com o tipo de ocupação dispersa do território, é quase impossível evitarmos habitações (…), porque depois há zonas de proteção ambiental, há zonas montanhosas, há pedreiras, há fábricas. Temos aqui de andar quase a desviarmo-nos milímetro a milímetro”, referiu Carlos Fernandes.

O vice-presidente da IP, responsável pelo projeto de alta velocidade, disse ainda acreditar que, “no ponto de vista do projeto de execução”, eventualmente se possa “otimizar ainda mais um bocadinho”.

 

 

 

 

Março 11, 2025 . 16:02

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