
Doentes oncológicos devem ser parceiros dos projetos de investigação
Na cerimónia de concessão de sete Bolsas de Investigação em Oncologia 2024/2025 que decorreu esta manhã no Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC.LPCC) Catarina Resende, vogal da Direção, lançou o desafio aos investigadores de idealizarem os seus projetos em «co-criação» com os doentes oncológicos porque, defende «devemos procurar responder às suas expectativas».
«Cada vez mais a investigação é a força motriz para conseguirmos implementar cuidados de saúde de qualidade» constituindo, simultaneamente, «um incentivo na prossecução da carreira dos profissionais» e uma forma de «reter talentos» porque, garante Catarina Resende, «a qualidade dos profissionais, das pessoas, é determinante para o sucesso das instituições». É por isso que o Núcleo Regional do Centro da LPCC «mantém viva a chama da investigação» podendo representar estes «pequenos financiamentos» um trampolim para «chegar a financiamentos maiores».
Nesta sua missão, que este ano representa um investimento global de 70 mil euros, foram assim atribuídas quatro bolsas no âmbito da parceria com o CIMAGO (Centro de Investigação em Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia) da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) aos investigadores principais Paulo Jorge Ferreira Rodrigues dos Santos, Ilda Ribeiro, Ricardo Romão Nazário Leão (recebeu Mafalda Laranjo) e Joana Barbosa de Melo (todos da FMUC); a Bolsa Dr. Rocha Alves a Edgar Miguel Tavares da Silva (ULS de Coimbra – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), a Bolsa Dr. Dário Cruz a Célia Freitas Gomes (FMUC) e pela primeira vez foi atribuída a Bolsa Professor Carlos de Oliveira, tendo sido atribuída a Ângela Maria Almeida de Sousa, do Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior.
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