Estratégia de Inovação dá voz à comunidade
No âmbito da construção da Estratégia Municipal de Inovação, a Câmara de Coimbra apresentou ontem o diagnóstico de forças e fragilidades do concelho, num documento que estabelece também eixos de atuação. Segue-se o plano de ação que terá um horizonte de médio/longo prazo e exigirá um «compromisso coletivo para implantação».
Construído com o apoio da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), o documento procurou envolver a comunidade, recebendo contributos de cerca de três centenas de pessoas.
Ao apresentar o «diagnóstico atual e propostas de futuro», Susana Loureiro, da SPI, retratou o concelho em cinco ecossistemas de inovação: Território, Administração, Cultura e Capital Humano, Ensino e Investigação e Tecido Económico, a partir, essencialmente, da perceção da comunidade. Partindo do diagnóstico, são apresentados seis eixos ou estratégias de atuação. Em suma, analisou, procura-se que Coimbra seja «o lugar certo para viver, investir, investigar e fazer diferente».
Na apresentação pública, nos Paços do Concelho, Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara, explicou que o desafio do atual executivo é o de «desenvolver um documento que tenha tradução numa estratégia que seja séria e realista», sendo importante, também por isso, «o envolvimento da comunidade em todo o processo, desde o início ao fim». No encerramento da apresentação, o presidente da Câmara, José Manuel Silva, considerou que «o documento representa, acima de tudo, a nossa vontade de sistematização no universo da inovação e o nosso compromisso em integrar, como motor, o ecossistema da inovação do concelho».
A proposta preliminar vai ser complementada com o workshop “Da Visão estratégica à Ação - Contributos para o plano de ação da EMI”, a realizar sexta-feira (18h00), no Convento de São Francisco.