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À falta de bombeiros os populares combateram um “pavoroso incêndio”


Domingo, 10 de Setembro de 2023

João Rocha, 2.º comandante da Corporação dos Bombeiros Municipais de Coimbra, deslocou-se a Arganil para «dar mais umas lições de instrução aos componentes da corporação ultimamente criada nesta vila», noticiou o jornal na edição de 28 de setembro de 1934. Oficializada a 28 de novembro desse ano, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Argus, de Arganil, dava os primeiros passos e recorreu à experiência da corporação de Coimbra para a ajudar na preparação do seu corpo ativo. A criação de um corpo de bombeiros para acudir às aflições dos povos do concelho de Arganil era necessidade premente, como se percebe de uma notícia publicada neste jornal a 28 de julho de 1933. Dois dias antes, no lugar de S. Pedro, à saída da vila, tinha deflagrado «um violento incêndio na fábrica de produtos resinosos de Mariano Lopes Morgado», que ficou totalmente destruída. «Como em Arganil não existe uma corporação de bombeiros, nem em qualquer das localidades próximas, pensou-se ainda em requisitar os socorros dos bombeiros da Lousã e Coimbra. Porém, visto tratar-se de matérias facilmente inflamáveis e dada ainda a construção da fábrica, instalada em barracões de madeira, foi posta de parte a ideia, pois que a breve trecho a fábrica inteira era pasto das labaredas. Todavia, as populações de Arganil e Sarzedo, que haviam acudido em massa ao pavoroso incêndio, evitaram que o fogo se propagasse a um depósito distante onde se encontravam cerca de 20 mil litros de aguarrás», contou o repórter.

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