Espetáculos, exposições, instalações sonoras, ciclos de conversas e projetos de formação e criação fazem parte da programação de um festival que quer colocar Coimbra a dançar, durante o mês de abril, pela mão de quatro estruturas da cidade. Duas estreias e uma antestreia marcam a programação do festival Abril Dança Coimbra 2024, que irá decorrer no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), Convento São Francisco, Teatro da Cerca de São Bernardo e Oficina Municipal de Teatro.
Na conferência de imprensa de apresentação do Abril Dança Coimbra 2024, que decorreu ao final da manhã de hoje no TAGV, a organização do festival anunciou a estreia de “Super”, com direção artística, conceito e coreografia de Miguel Pereira, a 05 de abril.
Esta é uma criação que surgiu no âmbito do Rampa.1 e que vai abrir o festival de dança contemporânea, no Convento São Francisco. A outra estreia é “Atsumori”, de Catarina Miranda, que terá lugar a 27 de abril, no auditório do TAGV. Esta peça de dança para um quinteto, de inspiração japonesa, irá colocar em palco “um dispositivo cénico desafiante” e carregado de LED.
Já a Oficina Municipal de Teatro vai acolher, a 25 de abril, a antestreia de “Suores de Mel e a Morte Não Terá Domínio”, uma criação de Joana Von Mayer Trindade e Hugo Calhim Cristóvão. Esta criação, que ocorre 50 anos depois do 25 de Abril, “trata a dança como insubmissão e revolução dionisíaca de heterodoxia”.
A programação, mais curta do que no último ano, inclui um ciclo de conversas, nos dias 06, 18 e 24 de abril, com artistas e criadores que participarão no festival, bem como a exposição “Dançar um corpo de sons”, de João Bento, que estará patente de 21 de abril a 30 de junho, no Convento São Francisco.