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Presidente israelita pede desculpa pela morte de sete trabalhadores humanitários


Terça, 02 de Abril de 2024

O Presidente israelita Isaac Herzog apresentou hoje as suas desculpas pela morte de sete colaboradores da organização não-governamental (ONG) norte-americana World Central Kitchen (WCK), na sequência de ataques israelitas na Faixa de Gaza.
“O Presidente Herzog expressou a sua profunda tristeza e sinceras desculpas pela trágica morte da tripulação do WCK na noite passada na Faixa de Gaza e estendeu suas condolências às suas famílias e entes queridos”, pode ler-se num comunicado presidencial.
Herzog detalhou ainda que falou com o fundador da ONG, o ‘chef’ hispano-americano José Andres.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu hoje que o Exército israelita matou "sem querer" sete trabalhadores humanitários da WCK e disse que o incidente será alvo de uma investigação exaustiva.
A instituição, criada pelo 'chef' José Andrés, é uma das duas ONG ativamente envolvidas na entrega de ajuda a Gaza por via marítima a partir de Chipre.
A WCK descreveu que um dos seus veículos foi atacado pelo exército israelita ao passar por Deir al Balah, no centro da Faixa de Gaza, depois de sair de um armazém onde tinham descarregado 100 toneladas de alimentos, num movimento coordenado com as autoridades israelitas.
O ataque contra os trabalhadores humanitários já foi condenado pela União Europeia e por vários países, incluindo Reino Unido, Espanha e Bélgica, que exigiram explicações a Israel pela morte de sete trabalhadores da organização humanitária.
Os Estados Unidos pediram a Telavive uma “investigação rápida, completa e imparcial”.
Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, frisou que a morte dos sete trabalhadores humanitários "é resultado inevitável da forma como esta guerra está a ser conduzida".
De acordo com Dujarric, pelo menos 196 trabalhadores humanitários foram mortos desde outubro nos Territórios Palestinianos Ocupados, neste que considerou "um dos locais de trabalho mais perigosos e difíceis do mundo".

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